sábado, 16 de abril de 2016

[Bandas] Symphony X - Caminhando entre o Prog e o Power

Já tinha um tempo que o Guitarras e Nanquim estava precisando de mais Guitarras. Hoje venho, pela primeira vez desde o renascimento do blog, falar de uma banda. No caso, hoje estarei falando sobre Symphony X.


Sabe quando você conhece uma música e gosta muito, mas nunca foi atrás de ouvir mais nada da banda? Era o que tinha acontecido por anos comigo e Symphony X. Sempre tive em meu HD a música Set the World Afire, gostava muito, mas nunca baixei mais nada deles. Um dia, entretato, decidi baixar do nada toda a disografia, e me surpreendi muito positivamente.

Sinfonia de Poder

Symphony X é uma banda que transita principalmente entre o Metal Progressivo, Power Metal e Metal Sinfônico.  Foi formada em 1994 e no mesmo ano lançou seu primeiro Demo (Dance Macabre) e  seu primeiro álbum oficial, este homônimo, no entanto, o maior reconhecimento da banda iniciou com os  marcos que foram os lançamentos dos álbuns The Divine Wings of Tragedy e V: the New Mythology Suite.

Uma das características principais da banda é a forma com que utilizam elementos do Metal Neoclássico, ou podemos dizer que tiram direto da música erudita, coisa que em alguns momentos isolados das músicas nos faz lembrar do gordo mais arrogante, mas ao mesmo tempo fodão, Yngwie Malmsteen.

A mistura de estilos é bem marcante na banda, já que, apesar de terem alguns elementos de Power Metal especialmente na hora de compor refrães, o vocal se destoa de qualquer banda do referido estilo, tendo um abuso muito maior dos graves do que normalmente, fazendo uma dualidade mais comum do sinfônico, abusando da brutalidade em uns momentos e em outros optando por um vocal mais limpo. O instrumental também transita entre isso, tendo a bateria de pedais duplos como grande guia e as guitarras se intercambiando entre momentos de velocidade e momentos de complexidade, se voltando mais nesse caso ao lado Progressivo da banda.


Pontos notáveis

Desde os primeiros álbuns até os momentos atuais, a banda mostra grande influência da mitologia e fantasia em geral nas suas letras e capas.

Em The Divine Wings of Tragedy (1997), álbum que marca o começo da ascenção da banda, a faixa que dá nome ao álbum tem aproximadamente 20 minutos e é divida em 7 partes, ou atos, como em uma peça. Semelhante, no álbum The Odyssey (2002), há uma música com mesmo do álbum que possui 24 minutos e é dividida em 7 partes, ela conta toda a história do épico A Odisseia.



V: the New Mythology Suite (2000) foi o primeiro álbum conceitual da banda e abordou a história do lendário continente de Atlantis. A banda veio fazer outro álbum conceitual novamente apenas em 2007, quando lançou Paradise Lost, baseado no poema de mesmo nome, do autor John Milton.


Durante o passar dos anos o som da banda foi ficando mais "encorpado", mais pesado e definido, tanto devido à própria tecnologia de gravação (convenhamos, muitas bandas felizmente passaram por isso) quanto ao desenvolvimento do seu estilo. Os elementos neoclássicos foram diminuídos e/ou utilizados de maneiras mais coesas dentro dos outros estilos, fora que a saturação das distorções agora é bem melhor, uma distorção forte, mas certeira.

Três membros da banda se chamam Michael. Acho isso um ponto extremamente importante e curioso.


Discografia

1994 - Symphony X
1995 - The Damnation Game
1997 - The Divine Wings of Tragedy
1998 - Twilight in Olympus
2000 - V: The New Mythology Suit
2002 - The Odyssey
2007 - Paradise Lost
2011 - Iconoclast
2015 - Underworld

Nos primeiros anos, a banda sofreu por algumas mudanças na formação, mas desde 1998 se mantém estável com: Russel Allen (Vocal), Michael Romeo (Guitarra), Michael Pinnella (Teclado). Jason Rullo (bateria) e Michael Lepond (Baixo).

Download: torrent / Underworld avulso

Numa avaliação geral, recomendo muito a banda, realmente algo com um estilo único.
Até a próxima.

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